Na Trinta por uma Linha, acreditamos que a verdadeira magia vive nas histórias que contamos e nas pessoas que as partilham. Somos uma família que trabalha com paixão e resiliência, esforçando-se para garantir que a cada criança leitora não chegue só um livro, mas um objeto educacional e amor.
E que melhor altura para espreitar para lá do portão da editora do que no Halloween? Esta é a nossa época favorita para celebrar a criatividade, as nossas diferenças e, acima de tudo, a nossa humanidade. Hoje, para celebrar esta data festiva que se aproxima, alguns membros da equipa abriram o baú das recordações para partilhar as suas aventuras mais doces e travessas.
Convidamos-te assim a conhecer as caras por trás dos livros e as histórias que nos fazem sorrir.
Primeiramente, vamos espreitar uma miniaventura da Jessica. É uma alma carinhosa e afetiva, sempre atenta ao detalhe. Com o seu olhar de falcão é a nossa Gestora do Plano Editorial!

Olá! Chamo-me Jessica e tenho 22 anos, tantos anos, eu sei! Mas lembro-me de muitas memórias de quando eu tinha a vossa idade, incluindo de quando celebrava o Halloween com os meus amigos. Doçura ou travessura, roupas assustadoramente incríveis, sustos de fazer prender a respiração...
Eu fui escuteira durante muitos anos, e todos os anos celebrávamos esta festividade de maneira diferente, mas tenho um ano específico em mente que vos vai assustar, pois inclui uma casa assombrada!
Eu vesti-me de bruxa, algo parecido com a bruxa do nosso livro Guxa Guxa, uma Bruxa Especial, e, junto dos meus amigos escuteiros, tivemos uma aventura à noite na nossa cidade, com a supervisão de adultos confiáveis, claro! Durante esta aventura, fomos separados em equipas e parámos numa casa que parecia assombrada. Esta estava cheia de surpresas de pôr os cabelos em pé! Esqueletos em cantos escuros, teias e aranhas enormes, caldeirões borbulhantes e fumegantes!
Subimos umas escadas e fomos dar a um quarto escuro onde nos deram umas tarefas horripilantes. Tivemos de colocar as mãos dentro de caixas com coisas viscosas, adivinhar o que eram e encontrar doces escondidos para coletarmos pontos e ganhar a aventura da noite de Halloween. Foram tarefas difíceis, mas como trabalhamos em equipa conseguimos ultrapassá-las a todas e ficar em segundo lugar!
Da aventura em equipa, passamos agora para a magia dos disfarces e das travessuras. Quem nos leva agora para o seu baú de memórias é a Maria Alice, Assistente Editorial e Social Media Manager, que nos recorda o valor da persistência... e do papel higiénico!

Desde sempre adorei todas as festividades em que me pudesse disfarçar de algo. O Halloween não era exceção. Apesar de a minha mãe não adorar este dia, ela percebia que era importante para mim. Então, todos os anos vestia-me de bruxa ou de palhaço, o que, sejamos sinceros, não é de todo um disfarce de Halloween. A intenção estava lá: disfarçar a criança para ela ficar feliz. E era isso mesmo que acontecia: de palhaço ou bruxinha, eu todos os anos fantasiava-me para ir para a escola.
A verdade é que, infelizmente, não tive muito a experiência de ir pedir doces e mandar papel higiénico ou ovos para casas. Mas aconteceu! Com 11 anos, tive essa experiência com um grupo de amigas e com as nossas mães (que claramente preferiam estar em casa, mas como ótimas mães que eram, acompanharam-nos na nossa aventura).
Tudo estava a correr bem, os doces estavam a vir e ainda não tínhamos levado com a rejeição de ninguém. Mas dentro de mim eu queria-a; desejava-a tanto que eu acho que o karma me quis chamar a atenção, fazendo-me cair e partir os ovos todos. Foi um momento triste, lembro-me de me sentir desapontada, mas rapidamente isso passou porque a rejeição veio e, bem, não havia ovos… mas havia papel higiénico!
Eu e as minhas amigas lançámos os rolos como se fossem estrelas cadentes, enchemos o jardim daquele papel até que o próprio parecesse disfarçado. Lembro-me que foi o melhor Halloween da minha vida.
Em Portugal, o Halloween não é a festividade que é, por exemplo, nos Estados Unidos. Acho que foi realmente algo que foi trazido de lá, mas que não pegou tanto quanto o Carnaval. Sinto que só comecei a valorizar este dia com os meus 16 anos, mas desde os meus 11 que desejava que todos os Halloweens fossem como aquela memória. Repleta de amigos, doces e travessuras, disfarçada com a inocência que tínhamos. Hoje, tenho uma sobrinha e mal posso esperar para lhe proporcionar Halloweens como aquele que me ficou gravado na memória.
Boas travessuras (e muitos doces)!
Demos seguimento com as grandes travessuras da Beatriz, a nossa Marketer e gestora do site da editora. Aviso: guardem as vossas plantas antes desta história, elas correm risco!

Quando eu era mais nova, numa das noites de Halloween, a minha família decidiu passar a data em Baião, na minha aldeia natal. Nas aldeias, os costumes e tradições são diferentes das grandes cidades e existe uma travessura que se destaca… O mais natural desta noite é as crianças se disfarçarem, saírem com os pais, amigos ou familiares, e irem pelas ruas fazer o famoso “doce ou travessura?”, e naquela noite não fui diferente dessas crianças.
Apesar de não nos termos propriamente disfarçado às mil maravilhas, eu e os meus primos saímos da casa da minha tia-avó por volta das 21h da noite e fomos às poucas casas que havia na região na esperança de encher pelo menos uma saca com doces e chocolates, porém a noite não correu como prevíamos. Era uma noite de lua cheia, e juntamente com as estrelas, ela iluminava mais do que os pequenos candeeiros que havia. Poucas casas abriram as portas e raras foram as que tinham doces, então decidimos fazer a típica travessura de Baião: “roubar” os vasos de plantas que as casas tinham na entrada.
É uma travessura inocente, eu juro! Nós não roubamos de verdade, apenas os escondemos nas casas dos vizinhos ou distribuímo-los pelas ruas e muros. Esta pequena travessura já vem do tempo do meu pai e dos meus tios e tomamos a decisão de continuar a tradição da nossa família e animar a manhã do dia 1 de novembro dos habitantes de Baião.
Depois de muitas travessuras e de muitos risos, decidimos voltar para casa e acabar a noite a ver um filme e a comer pipocas (que encontrámos na despensa para consolar o desgosto de termos trazido a saca vazia). No final de contas, hoje olho para trás e recordo esta noite com muito carinho e felicidade, mas com uma ténue linha de infelicidade por causa da falta de doces!
Para encerrar este círculo de histórias, é a vez da nossa Storyteller favorita: Eu! Aqui a vossa usual oradora, também apelidada de Cristiana, é Community Manager, Assistente Editorial e a Storyteller da Trinta por uma Linha. Semanalmente partilho com vocês as aventuras que passo em prol de trazer o melhor conteúdo para a newsletter e blog da editora, sempre com o selo de aprovação da minha pequena irmã, a cobaia dos meus testes editoriais.

Como eu adoro o Halloween!
Ainda me lembro, com um sorriso, da criança que fui: cheia de medo, sempre com uma inquietude a pulsar na ponta dos dedos. O escuro, o desconhecido, os filmes de terror... tudo o que fosse minimamente assustador me fazia encolher. A ansiedade era parte do meu dia-a-dia. E, sejamos sinceros, essa veia assustada e preocupada ainda está aqui, faz parte de mim, é quem sou.
Porém, com o tempo, a menina ansiosa aprendeu uma magia diferente: a de transformar o medo em celebração. É aqui que o Halloween entra, ele é esse portal: o único dia do ano em que podemos ser a pior (ou mais divertida) versão de nós mesmos e ser aceites. É nesta noite enfeitiçada que vestimos uma nova pele, tal como fazemos quando abrimos um livro e nos perdemos num novo mundo.
Após descobrir isso, posso dizer que vivi o Halloween em grande. Não tenho aventuras épicas, porém serão para sempre significativas para mim. Lembro-me vagamente de uma roupa de bailarina que só me deixava mais desengonçada (devia ter uns sete anos); houve um ano em que me disfarcei de Joker, a versão de Heath Ledger, claro; e antes desse, vesti-me da feiticeira Hermione, que representou com sucesso a rapariga sonhadora que sou. Mas, a cada ano, uma coisa se mantém: a própria noite parece estar encantada. O ar vibra de uma eletricidade antiga e emocionante, e os risos endiabrados perpetuam pela escuridão.
A minha aventura de Halloween mais consistente é uma que se tornou uma tradição amada: a arte de esculpir abóboras. É um pretexto delicioso: por fora, um rosto assustador e torto; por dentro, a polpa perfeita para uma tarte de abóbora, ou, como será este ano, para umas bolachinhas quentinhas. É uma tarefa paradoxal, digo-vos eu. São três horas de frustração e de esforço minucioso, que culminam na satisfação pura de ver a luz tremeluzente de uma vela ganhar vida no interior de uma abóbora imperfeitamente perfeita. Isso e o cheirinho das bolachas no forno.
E é essa faísca, a de criar magia com as próprias mãos, que quero acender este ano para a minha irmã de seis anos. Ela vai ser uma abóbora muito fofa, por coincidência. E eu irei ajudá-la a criar momentos como este, para que possa ter aventuras épicas para contar, ao contrário da irmã mais velha.
O Halloween, para a equipa da Trinta por uma Linha, é um lembrete: a magia acontece quando estamos juntos. As nossas histórias provam que o mais divertido é vestir uma outra capa, rir de nós próprios e transformar o medo em festa e celebração da união.
Os melhores contos não estão só nos livros, mas nas nossas vidas. Seja a Jessica a liderar uma equipa de bruxos, a Maria Alice a ter o melhor (e mais desastroso) Doce ou Travessura, ou a Cristiana a dar vida a uma abóbora: a Trinta por uma Linha celebra a alegria de criar. A nossa missão é inspirar memórias. Agora, é a vossa vez de serem as estrelas do vosso próprio conto de Halloween!
A Trinta por uma Linha deseja isso mesmo- que todas as famílias: que construam memórias, que se divirtam e aproveitem o tempo que têm juntos. A pensar nisso desenvolvemos um desafio para as famílias aventureiras que acompanham as nossas redes.
Recria o teu melhor disfarce de Bruxinha ou Feiticeiro inspirado no DIY disponível nas nossas redes sociais no (Instagram ou Facebook) (neste link). Tira uma foto do teu look mágico e envia para o perfil da Trinta por uma Linha numa destas redes. O melhor disfarce ganha um prémio encantado.
Cristiana Nunes


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