A Literatura Infantojuvenil, como o termo sugere, é um ramo da literatura que se dirige preferencialmente às crianças e adolescentes. Mas para que serve uma literatura que se dirige a um público-alvo tão jovem?

A verdade é que os livros infantis e juvenis são usados por várias razões e para momentos diferentes: alguns são boas formas de entretenimento; outros são bons para aprender a ler e a escrever; outros para estimular a criatividade ou, ainda, para ensinar as crianças e os jovens a viver em sociedade…

Ou seja, a literatura infantojuvenil desempenha distintas funções!

Queres entender melhor quais são? Continua a ler!

Se fores autor de livros para crianças e/ou jovens, temos a certeza que vais querer saber porquê que o teu trabalho é tão importante!

A literatura infantojuvenil, desde os seus primórdios, sempre teve fins didáticos, surgindo para auxiliar na educação das crianças.

Desta forma, a literatura infantojuvenil reflete a relação natural entre crianças e adultos, em que os adultos tentam ensinar às crianças comportamentos e competências e transferir conhecimentos e valores.

Durante muito tempo, a produção destinada ao público infantojuvenil foi somente associada ao conceito pedagógico, fanzendo com que os textos tivessem meramente um caráter didático e distante da essência estética a que hoje lhe é associada.

A função lúdica da Literatura infantojuvenil converte a mensagem textual numa espécie de jogo ou “ato de brincar”, como vemos frequentemente nas poesias rimadas, no folclore, nos trava-línguas ou em canções.

Esta função é importante, porque faz com que a criança associe a literatura a um tipo de entretenimento entusiasmante, incutindo-lhe a ideia de que aprender pode ser divertido.

Ao “brincar” com os livros, as crianças podem aprender algo tão importante como a lidar com o mundo, a entender situações cotidianas, a adquirir conceitos básicos para formar a sua personalidade e vivenciar sentimentos novos.

A função lúdica da Literatura infantojuvenil converte a mensagem textual numa espécie de jogo ou “ato de brincar”, como vemos frequentemente nas poesias rimadas, no folclore, nos trava-línguas ou em canções.

Esta função é importante, porque faz com que a criança associe a literatura a um tipo de entretenimento entusiasmante, incutindo-lhe a ideia de que aprender pode ser divertido.

Ao “brincar” com os livros, as crianças podem aprender algo tão importante como a lidar com o mundo, a entender situações cotidianas, a adquirir conceitos básicos para formar a sua personalidade e vivenciar sentimentos novos.

A Literatura Infantojuvenil sempre exerceu uma função socializadora das novas gerações. Aliás, foi a necessidade de educar socialmente que determinou o nascimento dos livros dirigidos aos mais novos!

A literatura para a infância é responsável por ampliar o diálogo entre as crianças e a coletividade, mostrando-lhes como é que o mundo funciona ou como se desejaria que fosse.

Para além disso, o facto de se aproveitar e recriar os elementos folclóricos na literatura infantojuvnil, como os contos populares, também permite às crianças o acesso ao imaginário coletivo, garantindo uma aproximação ao espírito cultural do povo.

A axiologia é, resumidamente, a disciplina que se ocupa de entender a natureza dos juízos de valor e de como eles surgem na sociedade. Na literatura infantojuvenil, a função axiológica está relacionada com a forma como os textos tratam a questão dos valores e dos contravalores.

Hoje em dia, os livros infantojuveniles tratam de temas bem presentes na sociedade como a pobreza, a solidariadade, a injustiça ou as drogas, fazendo com que os pequenos leitores tenham contacto com histórias impregnadas e valores, dilemas e questões ético-morais.

Ao se dar a opourtunidade às crianças de conhecer diversas realidades sociais, estamos a permitir com que elaborem juízos críticos e cheguem às suas prórpias conclusões, desenvolvendo as suas capacidades de espírito crítico.

A função terapêutica da literatura infantojuvenil está relacionada com a utilização de livros infantis e da leitura como forma de tratamento para crianças com doenças físicas, psicológicas ou mentais que se encontram hospitalizadas.

Para crianças com condições de saúde limitantes, poder ler histórias em que os personagens podem ter aventuras e realizar coisas que elas estão impossibilitadas de experienciar é libertador e motivo de esperança, pois sentem que, assim como o herói da história, eles poderão resolver o conflito e o motivo da sua angústia.

O uso de livros infantojuvenis ou de outros géneros com fins médico-terapêuticos é conhecido como biblioterapia.

Estas são as principais funções da Literatura Infantojuvenil, todas com o mesmo grau de relevância, mas que, acima de tudo, põem em evidência a enorme importância dos livros para a infância e para a juventude e de quem os escreve!

Se és autor de literatura infantojuvenil, conta-nos nos comentários se já sabias que o teu trabalho é tão importante!